Xantelasma, também conhecida como xanteloma, é uma doença da pele que se apresenta como um conjunto de pequenas bolsas amareladas ligeiramente salientes, constituídas por depósitos de colesterol, situadas em qualquer área do corpo, porém, são mais frequentes nos cotovelos, articulações, tendões, joelhos, mãos, pés, nádegas e pálpebras.
Essa doença é um indicador importante de insuficiência hepática, por desregulação do metabolismo lipídico, que não levam a sintomas locais, sendo o incômodo apenas no âmbito estético.
O controle de lipídeos do sangue como o colesterol e triglicérides pode auxiliar na redução do surgimento de xantelasmas. Além disso, o controle de distúrbios subjacentes também pode auxiliar na diminuição desse desenvolvimento.
A evolução das lesões de xantelasma é um processo lento e progressivo, até estacionar por completo, sendo muito difícil que as lesões desapareçam sem nenhum tipo de tratamento.
O tratamento para xantelasma tem por objetivo destruir ou fazer a ressecção das lesões. Pode ser por meio da aplicação de substâncias cáusticas para a cauterização química, eletrocoagulação, laser ou remoção cirúrgica com fechamento por meio de suturas, sendo que a escolha do tratamento cabe ao médico dermatologista.